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MoSCoW

Introdução

É uma técnica de priorização utilizada para elencar os requisitos de um projeto de acordo com a sua criticidade e seu valor no negócio. Ajuda a priorizar o escopo de forma a dividir quais tarefas são de extrema importância para o sucesso do projeto e quais poderão ser descartadas caso o projeto sofra mudança de prazo e/ou perda de recursos.

Sobre a técnica MoSCoW

MoSCoW é um acrônimo para as 4 (quatro) categorias de requisitos utilizados na priorização: M de must have, S de should have, C de could have e W para won't have ou would like,como comumente é usado. É importante ressaltar que os requisitos usados nessa priorização devem ser independentes, ou seja, não precisam de outros requisitos pré-existentes para serem desenvolvidos.

  • Must: São requisitos de extrema importância para o projeto; sem essas funcionalidades, o produto perde sentido e valor. Têm que ser implementadas.

  • Should: São tão importantes quanto Must, mas o nível de criticidade para o projeto é menor, ou seja, se não forem desenvolvidos não haverá perda de valor de negócio. Devem ser desenvolvidas posteriormente ao Must.

  • Could: São requisitos ligados à desejos do cliente, que poderiam, mas não precisam ser desenvolvidos. Geralmente estão relacionados à melhora da experiência do usuário. Devem ser implementatos caso haja tempo e recurso disponíveis.

  • Won't/Would Like: Requisitos colocados nessa categoria não são necessários para o projeto e não geram tanto valor de negócio. Serão desenvolvidos talvez em próximas versões e apenas depois de todos os requisitos das categorias acima serem desenvolvidos. Essa categoria ajuda a diminuir o escopo.

Aplicação da técnica no projeto

Na tabela abaixo, estão ordenados os requisitos elicitados nos documentos Brainstorming, Entrevista, Questionário e Storyboard.

Requisitos Funcionais

Requisitos Origem Descrição Classificação MoSCoW
RF01 BS01 O enfermeiro deve visualizar a lista de pacientes "normal" e "preferencial" MUST
RF02 BS02 O enfermeiro deve realizar seu cadastro com a chave de acesso do hospital MUST
RF03 BS04, Q13 O enfermeiro deve ter acesso ao dados de todos os pacientes MUST
RF04 BS06, SB07 A enfermeira deve ter a opção de alterar ou confirmar a classificação do paciente feita por ela MUST
RF05 BS08 O enfermeiro deve poder corrigir a classificação do paciente em apenas 1 nível abaixo ou acima da análise que ele fez previamente MUST
RF06 BS09, Q03 O enfermeiro deve cadastrar novos pacientes MUST
RF07 BS13 O enfermeiro tem acesso à parte de priorização da triagem MUST
RF08 BS20, Q04, SB01 O paciente pode se cadastrar no aplicativo a qualquer momento MUST
RF09 BS21 O login do paciente para entrar na fila do hospital só pode ser feito ao entrar na rede de hospital MUST
RF10 BS24 O sistema Triágil deve enviar ao hospital atualização constante da fila de pacientes de acordo com os níveis de classificação SHOULD
RF11 ENT01 O aplicativo deve possuir uma fila MUST
RF12 ENT03 O aplicativo deve apresentar fila ou filas de triagem para o/a enfermeiro(a) MUST
RF13 ENT04 O aplicativo deve possuir uma aba com informações consideradas essenciaIs pelos profissionais da saúde MUST
RF14 ENT05 O aplicativo deve apresentar o histórico médico do paciente SHOULD
RF15 Q01 O enfermeiro deve realizar cadastro com vinculação de algum hospital MUST
RF16 Q02 O enfermeiro deve consultar pacientes já cadastrados MUST
RF17 Q05 O sistema deve autenticar os dados enfermeiro e do hospital MUST
RF18 SB08 O enfermeiro deve alterar a posição do paciente na fila MUST

Requisitos Não Funcionais

Requisitos Origem Descrição Classificação MoSCoW
RNF01 BS03 O sistema Triagil deve guardar o histórico de enferemiros que realizaram a triagem do dia SHOULD
RNF02 BS05, Q06, SB05 O sistema Triagil deve classificar de acordo com o protocolo de Manchester MUST
RNF03 BS07, Q07, SB06 O sistema Tragil não deve tirar a autonomia do enfermeiro no processo de triagem MUST
RNF04 BS10 O sistema Triagil deve atender aos hospitais públicos e privados SHOULD
RNF05 BS11 Os dados da triagem devem chegar sem alteração para o médico, de forma a evitar repetição de perguntas SHOULD
RNF06 BS12 O enfermeiro deve ser o centro do sistema MUST
RNF07 BS14 O sistema Triagil deve verificar se o paciente está cadastrado no sistema MUST
RNF08 BS15, SB02, SB03 O sistema Triagil deve confirmar os dados do paciente no banco de dados MUST
RNF09 BS16, Q11 O hospital deve ter uma ligação ao banco externo do Triagil MUST
RNF10 BS17 O sistema Triágil deve verificar o vínculo entre enfermeiro e hospital MUST
RNF11 BS18 O hospital deve enviar dados dos enfermeiros para nosso sistema MUST
RNF12 BS19 O sistema deve ser unificado SHOULD
RNF13 BS22 O acesso à rede do hospital deve ser feito por um código de acesso MUST
RNF14 BS23 O sistema deve diferenciar oS acessos aS funcionalidades de acordo com o login de paciente e enfermeiro MUST
RNF15 BS25 O aplicativo pode ser customizado de acordo com o hospital COULD
RNF16 ENT02 O aplicativo deve possuir informações persistentes do paciente MUST
RNF17 ENT06, Q12 O sistema deve ser de fácil adaptação SHOULD
RNF18 Q08 O sistema deve ser seguro MUST
RNF19 Q09 O sistema deve ter uma boa usabilidade COULD
RNF20 Q10 O sistema deve ter alta disponibilidade COULD
RNF21 SB04 O Triagil deve ser associado a rede do hospital MUST

Histórico de versões

Data Versão Descrição Autor(es)
15/09/2020 1.0.0 Criação do documento na wiki Débora Vilela
16/09/2020 1.1.0 Adição dos tópicos expositivos Débora Vilela
16/09/2020 1.2.0 Adição das tabelas classificadas pelo MoSCoW Nathalia Lorena
28/09/2020 1.2.1 Correções dos links dos rastros Francisco e Miguel

Referências Bibliográficas

Framework de priorização: MoSCoW. Disponível em: https://vidadeproduto.com.br/framework-moscow/ Acesso em 16 de setembro de 2020.

Priorizando Backlog com a Técnica MoSCoW. Disponível em: https://cafecomscrum.com/2015/11/07/priorizando-backlog-com-a-tecnica-moscow/ Acesso em 16 de setembro de 2020.

Técnica MoSCoW – o que é? Vantagens e desvantagens em utilizar. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/t%C3%A9cnica-moscow-o-que-%C3%A9-vantagens-e-desvantagens-em-felipe Acesso em 16 de setembro de 2020